A TECNOLOGIA E SEU FILHO (A)


Olá pessoas,
Eu estive sumida por um tempo, mas foi só um tempo. Estou de volta! Após férias, afinal professor merece, não é mesmo?
Bom, eu nas férias fiz uma pesquisa, sabe como é, professor descansa carregando pedra, rs, mas enfim, fiz algumas perguntas a pessoas com filhos, sem filhos e a uma profissional da área da psicologia sobre este assunto: “Até que ponto a tecnologia é boa para as crianças?”, as respostas foram unânimes: “Depende dos pais”.
Quando pedimos, como professores, para que os pais acompanhem a vida do filho na escola, não é só levar e buscar na escola. Este ato envolve continuar o processo de ensino aprendizagem em casa, com as tarefas escolares, jogos educativos e claro a tecnologia!
Quanto tempo seu filho fica na frente da TV, do IPad ou tablet, do computador? Você consegue mensurar? Será que isso é saudável? Até que ponto?
Em toda a pesquisa, pude notar que as pessoas solteiras ou não, casadas ou não, com filhos ou não, responderam que tudo isso deve ser controlado. Tanto o que a criança acessa quanto o tempo que fica na frente do eletrônico, seja ele qual for, e em qual faixa etária esteja, resumindo, os pais precisam manter as rédeas da criação de seus filhos e não deixar para que outros resolvam isso.
Podemos dizer vários aplicativos que estimulam o raciocínio da criança ou do adolescente, mas de nada adianta se ele passa horas e horas apenas assistindo vídeos que não irão colaborar para seu crescimento físico, psíquico e emocional, como forma de fuga, ou seja, “fica aí e não me atrapalhe”.
A psicóloga Vânia Madureira, alerta que o tempo que a criança deve ficar na frente do aparelho eletrônico deve ser estipulado pelos pais, e claro, sem excessos. Ela ainda diz que doenças como autismo, não são provocadas pelo uso excessivo de aparelhos eletro eletrônicos, trata-se de uma doença hereditária, biológica, mas pode sim causar a “fuga da sociedade”, ou seja, a criança prefere um relacionamento com o aparelho do que o meio social, causando aí um vício, que é uma dependência de tal aparelho.
Conversando com ela, pude observar que a criança deve ser inspecionada no que está vendo, acessando, assistindo. Claro que a conscientização da mesma pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, delimitar tempo e o que assistir e deixar isso claro para a criança, é fundamental para um bom desenvolvimento do mesmo. Lembrando que isso inclui todos os tipos de eletrônicos: DVD, Som, TV, X-box, IPad, tablets, celulares, ou seja, tudo!
Ela ainda inclui que o desenvolvimento de uma criança com o uso desses eletrônicos, é fantástico e brilhante. A criança pensa mais antes de agir, raciocina e traça estratégias de situações do cotidiano muito mais avançadas do que crianças que não possuem o contato com tais eletrônicos. Claro que vale muito a pena você estimular seu filho em aplicativos, vídeos, músicas, isso é fantástico e a sua evolução na escola será fenomenal, não tenha dúvidas disto, mas procure delimitar tempo. A criança precisa jogar bola, soltar pipa, ou fazer qualquer atividade física, ler livros, brincar de qualquer coisa que não requer o uso da tecnologia, por isso a família é a chave mestre deste assunto.
Conversando com uma pessoa solteira, sem filhos, mas que faz uso da tecnologia para tudo pude observar que a tecnologia não tem idade. Mas a cabeça é diferente, diferente de uma criança que ainda não sabe usar com responsabilidade e sim por impulso. Paulo Jeferson, um rapaz solteiro, que casará em breve, mas que trabalha assiduamente com jovens, possui uma experiência em ajudá-los em várias situações complicadas do dia-a-dia, disse-me que o limite pode sim ser imposto para eles, sabe por quem? Pela família! Ou até mesmo pela Igreja! Perceba o quanto nós familiares, amigos, formadores de opiniões somos tudo na vida de nossos futuros jovens? Nós somos responsáveis pelo futuro; nós professores, amigos, líderes de igrejas, podemos fazer um mundo melhor.
Concluo este texto, com um apelo. Sim! Um apelo! Famílias; observem os vossos filhos, acompanhem os vossos filhos, saibam o que estão acessando, o que isso os traz de benefício, mantendo o foco na vida, a fé em Deus e a força da autoridade que só a família possui, não é a escola!
Fico por aqui com um versículo bíblico muito famoso, mas muitas vezes pouco utilizado na prática:
"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine.
1 Coríntios 6:12

Abraços,

Professora Danubia Schikovski

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Diário de bordo matemático!

Polígonos no concreto